terça, 19 de novembro de 2024
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Especialistas comprovam que quanto mais cedo se aprende outras línguas melhor

Já não se discute mais a importância do inglês na vida profissional. A dúvida, agora, parece estar na melhor época para aprender o novo idioma a ponto de dominá-lo no…

Já não se discute mais a importância do inglês na vida profissional. A dúvida, agora, parece estar na melhor época para aprender o novo idioma a ponto de dominá-lo no futuro.

Para os especialistas a resposta é: quanto mais cedo, melhor. “Ao nascer, o cérebro tem uma plasticidade neural muito grande, uma capacidade de aprendizado que declina com a idade. E, para algumas habilidades, como essa, declina mais rapidamente do que para outras”, afirma o neurocientista Marcus Vinícius Baldo, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento.

Sabrina Camargo Viertler, de um ano e oito meses, faz atividade na escola Cidade Jardim-Play Pen, localizada em São Paulo.
Nas casas em que se fala somente um idioma, as escolas de educação infantil bilíngue são o caminho mais natural. Desde 2005, cerca de 40 instituições do gênero abriram as portas no país, segundo a Organização das Escolas Bilíngues do Estado de São Paulo. Só no Estado, estima-se que existam 50.

A maioria delas recebe bebês com pouco mais de um ano de idade para uma imersão na língua, quando todas as atividades são feitas no segundo idioma. Dos cinco aos sete anos, ocorre o processo de alfabetização -em português, na maioria dos casos.

A alfabetização ocorre uma só vez, mas o conhecimento é automaticamente transferido para outro idioma em que a criança já tenha habilidade oral.

Muitos pais, entretanto, temem que a exposição concomitante a dois idiomas confunda as crianças e prejudique o aprendizado da primeira língua.

No início, é natural que um idioma interfira no outro, mas trata-se de um processo natural e passageiro. É o que se chama de troca de código, mas está provado que se trata de um enriquecimento cognitivo, não de um empobrecimento, esplica especialistas.

Para evitar frustrações, os pais devem acompanhar de perto a fase de alfabetização. O material de leitura e as primeiras tarefas de escrita devem ser em português.

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