Uma escola na Austrália recebeu uma forte reação negativa depois que os pais foram solicitados a assinar um contrato dizendo que a homossexualidade é um pecado e que os alunos transgêneros não seriam reconhecidos.
O contrato foi enviado na última sexta-feira para responsáveis pelas crianças matriculadas no Citipointe Christian College, no bairro de Carindale, em Brisbane.
Inicialmente, a direção disse que a escola privada “só matricularia o aluno com base no gênero que corresponde ao seu sexo biológico”.
Alegou, ainda, no contrato que a homossexualidade, juntamente com a bestialidade, o incesto e a pedofilia eram “pecaminosos”. Para efetivar a matricula, os pais dos alunos teriam que reconhecer isso.
Apesar da indignação provocada, o diretor Brian Mulheran insistiu em continuar com o contrato. Porém, nesta quinta-feira (3/2), o “Guardian” informou que a direção da escola havia voltado atrás.
A onda de revolta teve a adesão até do primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que expressou “não concordar com o uso do contrato.
Em carta aos alunos e alunas, Mulheran disse que a escola iria trabalhar com as famílias para atualizar o contrato, e declarou extinto o antigo.