sábado, 23 de novembro de 2024
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Equipes do Secez participam de capacitação sobre Leishmaniose

Cerca de 50 integrantes do Secez, entre eles, agentes de saúde, supervisores de área e demais profissionais que compõem o órgão, participaram nesta terça-feira de um treinamento sobre a leishmaniose….

Cerca de 50 integrantes do Secez, entre eles, agentes de saúde, supervisores de área e demais profissionais que compõem o órgão, participaram nesta terça-feira de um treinamento sobre a leishmaniose.

As orientações foram passadas pelo veterinário responsável do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses da Secretaria de Saúde de Votuporanga, Élcio Sanchez.

Informações gerais sobre a doença, como sintomas, medidas de prevenção ao mosquito palha (transmissor da leishmaniose) e procedimentos básicos de limpeza de terrenos a serem repassados aos moradores, foram as principais questões levantadas na capacitação.

Diariamente, 40 agentes de saúde são divididos em grupos para a visita de casas e estabelecimentos comerciais da cidade para o combate a dengue.

Agora, subsidiados com as novas informações obtidas sobre a leishmaniose, poderão tirar as dúvidas da população ou direcioná-las ao Setor de Endemias.

O telefone do Secez aos que desejam obter orientações sobre a doença, é o (17) 3405-9787 – ramal 9786.

Colaboração

A Secretaria Municipal de Saúde pede a colaboração da população ao combate a leishmaniose visceral. Para isso é importante que as medidas de prevenção sejam adotadas por todo morador:

– limpe quintais e retire permanentemente material orgânico, como frutos, folhas e fezes de animais;

– pode as árvores para propiciar a entrada de raios solares na raiz;

– retire galinhas e galinheiros da área urbana – fontes de alimento e desenvolvimento do mosquito;

– não deixe cães dentro das casas, principalmente no crepúsculo e à noite;

– coloque coleiras e outros repelentes em cães sadios;

– comunique a Secretaria de Saúde, em casos suspeitos em cães e humanos.

Durante as análises, o Secez verificou que em bairros onde, até então, não havia registros da doença, foram diagnosticados cães com a doença em algumas casas, “sobretudo nas que tinham quintais com galinhas e com restos de material orgânico em decomposição (fezes, folhas, frutas e galhos) em ambientes úmidos”.

Dados preocupantes

De janeiro até agora, foram feitos 653 exames pelo IAL – Instituto Adolph Lutz de São Paulo. Desse número, 96 casos deram resultados positivos para leishmaniose canina. No ano passado, de junho a dezembro, 64 cães estavam infectados, o que já totaliza 160 animais com diagnóstico positivo.

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