segunda, 18 de novembro de 2024
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Enxame de abelhas “toma conta” de garagem de casa no Coester

Um enxame de abelhas causou transtornos a moradores da rua Bahia, no bairro Coester, zona leste de Fernandópolis. Elas chegaram do nada e se acomodaram em uma pequena árvore, situada…

Um enxame de abelhas causou transtornos a moradores da rua Bahia, no bairro Coester, zona leste de Fernandópolis.

Elas chegaram do nada e se acomodaram em uma pequena árvore, situada no interior da residência, ao lado da garagem. Agressivas, as abelhas da espécie Europa não permitiam que ninguém se aproximasse.

À reportagem de “O Extra.net”, a empresária Márcia Oliveira, 40 anos, contou que as abelhas ficaram alojadas na árvore, de cerca de 3 metros de altura. De jardineiro a serralheiro, todos foram “expulsos” pelos insetos.

“As abelhas formam uma nuvem preta na minha garagem e ninguém consegue circular por aqui. É um incomodo, elas grudam no cabelo, entram por dentro da roupa e ficam nos picando. Todos da família, inclusive a minha filha, de 14 anos, já foram picados. Meu marido nem quis ficar em casa e saiu rapidinho para o trabalho”, afirmou a empresária.

Ela conta que teve um problema com o portão eletrônico e foi necessário chamar um técnico. “Ele estava trabalhando com um saco na cabeça e eu atrás espantando as abelhas das costas dele. Em certo momento, ele disse que não dava para trabalhar e não terminou o serviço. Ainda tive problemas com jardineiro e carteiro. Eles não chegaram nem perto”, acrescenta Márcia.

A empresária ainda diz que os insetos “tomaram conta do imóvel”. “Ontem, logo pela manhã, eu cheguei com compras e não consegui tirar as coisas do porta-malas. Foi aí que soube dos novos moradores. Agora estou vendo meios de tirá-las, porém não queria acabar com a minha árvore”, ressaltou.

CONSEQUÊNCIA ECOLÓGICA E AMBIENTAL

Conforme o biólogo Cleber Freitas, as abelhas se alimentam da resina. Elas fazem moradia ali e só podem ser combatidas com a pulverização de calda bordolesa, nas folhas e no tronco. Ainda segundo ele, o fato é uma consequência ecológica e ambiental, pois não há nutrição suficiente na vegetação e por isso os insetos predadores e até alguns animais silvestres, procuram o seu espaço.

Breno Guarnieri-O Extra.net

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