sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Enterro reúne mais de mil pessoas

Autoridades policiais comparecem e acompanham as homenagens prestadas à família do cabo morto em serviço O enterro do policial rodoviário Carlos Magno do Carmo, 43, que morreu sexta-feira, vítima de…

Autoridades policiais comparecem e acompanham as homenagens prestadas à família do cabo morto em serviço

O enterro do policial rodoviário Carlos Magno do Carmo, 43, que morreu sexta-feira, vítima de um atropelamento ocorrido no km 514 da rodovia Euclides da Cunha, em Votuporanga, reuniu na tarde de sábado, mais de mil pessoas no Velório e no Cemitério Municipal da cidade.

Entre os familiares, amigos, conhecidos e companheiros de trabalho do cabo que foram até o local prestar as suas últimas homenagens a ele, também estavam presentes autoridades e lideranças do município e região, assim como da Polícia do Estado de São Paulo.

O comandante geral da Polícia Rodoviária, o coronel Roberto Antonio Diniz e o comandante geral da PM, o coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, fizeram questão de comparecer e acompanhar pessoalmente as honrarias fúnebres militares prestadas ao PM rodoviário que morreu em serviço. Além das três salvas de sete tiros, realizadas por sete policiais da corporação, o enterro foi marcado pelo “Toque do Silêncio”, entoado pelo som de uma corneta, tocada por um policial.

Em entrevista exclusiva ao Diário de Votuporanga, o comandante geral da PM, coronel Eclair, lamentou a morte do cabo e disse que “infelizmente situações como estas, fazem parte do risco que a categoria corre”. O coronel também afirmou que a corporação oferece a família da vítima um amparo material, mas que não pode, por outro lado, compensar a sua falta. Quanto à presença dele nestas ocasiões, enquanto autoridade máxima estadual da instituição citou considerá-la importante, até como forma de apoio às famílias dos policiais mortos no exercício de suas funções.

Na oportunidade, Eclair ainda deixou claro que para ele a morte do policial é igual a dos demais policiais mortos nos ataques realizados por organizações criminosas. “Para mim elas são iguais, porque foram causadas por marginais. Não me interessa se o autor deste crime agiu em bando ou individualmente, e se ele realmente deverá ser culpado por isto. O caso virá a ser comprovado, mesmo que ele já tenha sido preso em flagrante”, explicou.

O comandante geral falou ainda sobre a investigação do caso e disse que a Polícia Civil está apurando a informação de que o carro do motorista que atropelou o policial – um Del Rey, branco – teria sido visto saindo de uma casa em Mirassol, onde o corpo de uma mulher foi encontrado esfaqueado. “Me parece que a mulher assassinada mantinha algum tipo de relacionamento com este motorista, que inclusive já tem passagens por furto e outros delitos”.

No entanto, a PM de Votuporanga confirmou a apreensão de um revólver calibre 22 encontrado no carro do motorista que atropelou Magno.

O capitão da 3ª Companhia de Policiamento Rodoviário de São José do Rio Preto – a qual pertence à base de Votuporanga, Luis Henrique, ainda lembrou que este é o terceiro policial morto atropelado na área do município, além dos policiais rodoviários Valter Corte Nascimento (01/05/2003) e Admilson Fernando Sobrinho (23/11/2003). Luis Henrique disse que apesar da fatalidade, o policial agiu corretamente e era um exemplo para os demais companheiros de profissão. Magno integrava a corporação há 21 anos. (Colaborou Leliane Petrocelli)

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