Após o apito de alerta à bateria, o repicar dos tambores, e o estremecer rítmico da batucada voltamos a respirar ares de normalidade. O som de samba que contagia o brasileiro move os sentimentos e dá vazão á liberdade.
Quando pesquisamos sobre a origem do carnaval a liberdade está implícita na sua forma mais plena. Desde os primórdios, o carnaval é uma festa dedicada única e exclusivamente aos prazeres carnais. A igreja católica que incorporou o carnaval ao calendário, acatou esta festa como uma manifestação cultural, e tudo o que acontece como algo absolutamente natural. Nestes festejos podemos aplicar a frase de Caetano Veloso que diz: “É proibido proibir”.
Além dos sambas enredos que embalam o feriado existe uma cultura, inclusive governamental, que pregam o prazer e o sexo livre. As campanhas para o uso de camisinha é um grande incentivo á prática do sexo irresponsável.
Incomodados com os lemas das campanhas de prevenção do Ministério da Saúde, parlamentares evangélicos e católicos querem modificar o tom dessas mensagens. Eles reivindicam que campanhas também enalteçam a família.
Restam-nos algumas perguntas. O que aprendemos com o carnaval? Qual o proveito desta festa? Quanto deixamos de produzir?