Os advogados de defesa da psicóloga e empresária fernandopolense, Marta Silene Zuin Colassiol, e de sua secretária, Mônica Aparecida Bertão dos Santos, também de Fernandópolis e apontada como “sócia” de Colassiol na empresa Persona Capacitação, aguardam o Tribunal de Justiça de São Paulo julgar um “habeas corpus” liberatório na expectativa de que a dupla, presa desde o dia 16 de junho, obtenha o direito de responder em liberdade processo que tramita no Fórum de Ribeirão Preto.
Elas são acusadas de integrar uma quadrilha que direcionava a escolha de empresas vencedoras de licitações, bem como alterava gabaritos e nomes de candidatos aprovados em concursos públicos e processos seletivos de Câmaras Municipais e Prefeituras em mais de 30 cidades do interior de São Paulo.
A Operação “QI” (Quem Indica), foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e Seccional de Polícia de Ribeirão Preto.
O juiz da 3ª Vara Criminal de Ribeirão, Dr. Guacy Sibille Leite, negou um pedido de liberdade provisória para ambas, logo após as prisões, e já encaminhou ao TJ-SP sua sustentação pela manutenção das prisões de Colassiol e Bertão.
Detidas na Cadeia Feminina de Cajuru/SP, uma transferência para outros sistemas prisionais também será analisada pela Justiça.
João Leonel- O Extra.net