sexta, 22 de novembro de 2024
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Engenheiro antecipa risco de novo ‘apagão’

Caso o Governo não viabilize novas políticas de geração de energia, um novo racionamento deve acontecer em breve. Racionar o uso da energia elétrica. Esta é uma antiga realidade que…

Caso o Governo não viabilize novas políticas de geração de energia, um novo racionamento deve acontecer em breve.

Racionar o uso da energia elétrica. Esta é uma antiga realidade que pode voltar a tona caso o Governo mantenha a postura de radicalismo, dificultando a aprovação de grandes projetos de geração de energia no país. A afirmação é do engenheiro eletricista, Evaldo Marcos Fernandes Rodrigues, que também é mestre e futuramente doutor em energia elétrica.

Segundo Rodrigues, os programas de investimentos que existiam viabilizando outras fontes de energia elétrica simplesmente sumiram devido à nova política adotada pelo atual Governo. Com isso, a alta carga tributária e a burocracia na concessão de licenças ambientais podem levar o país a uma nova crise energética.

A própria Eletrobrás afirmou que o Brasil pode voltar a correr o risco de um ‘apagão’ a partir de 2011. Mas, o engenheiro eletricista acredita que o uso racional de energia deve acontecer antes mesmo desta data. “As possibilidades de um novo racionamento acontecer antes mesmo do anunciado pela Eletrobrás”, ressaltou.

Para ele, se o governo não adotar rapidamente medidas que possibilitem a retomada dos investimentos nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, o Brasil pode viver um novo racionamento.

Outro ponto de preocupação apontado pelo mestre é a questão ambiental. “Temos que pensar que 90% da energia que usamos no Brasil advem de fontes naturais, que é a água. E, se este bem, que é o combustível que gera energia no Brasil, sofrer com um grande período de estiagem, o racionamento de energia será acelerado”, mencionou Rodrigues, que lembrou que novos investimentos com fontes de energia diferentes devem ser viabilizados, caso contrário o racionamento chegará ainda mais cedo.

/Catanduva
A Companhia Nacional de Energia Elétrica, distribuidora de energia em Catanduva e região, disse através de sua assessoria de imprensa que até o momento a capacidade instalada do sistema de geração está sendo suficiente para atender a demanda.

“A Nacional está investindo cerca de R$2,6 milhões na construção da Nova Subestação Catanduva II. A obra permitirá a ampliação da oferta de energia e a melhoria da qualidade do fornecimento, possibilitando o atendimento a um número maior de clientes e o aumento da carga dos clientes atualmente ligados. Com capacidade inicial de 20 MVA, a Subestação Catanduva II tem previsão para entrar em operação no segundo semestre de 2006, inicialmente com cinco circuitos, possibilitando uma nova configuração operacional. Para suprimento da carga à nova subestação a empresa também irá ampliar em 2.500m a linha de transmissão que sai da Usina Cerradinho. A nova subestação de Catanduva proporcionará melhorias nos índices de perdas, na qualidade do fornecimento e na confiabilidade do sistema”, informou a assessoria.

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