A procura por cursos tradicionais estão se destacando nos processos seletivos das Universidades. O curso de Engenharia Civil, talvez o mais tradicional de todos (a segunda profissão mais antiga do mundo), recebeu neste ano alunos que se propiciam a estudar as ciências exatas, sobretudo a Engenharia. “Este fato, sem dúvida, procedeu-se em função da falta de profissionais no mercado de trabalho”, afirma o engenheiro Roberto Racanicchi, coordenador do curso de Engenharia Civil da Unicastelo de Fernandópolis.
A construção civil brasileira é responsável por 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e caso o desejado crescimento econômico, tão cobiçado pelo Governo Federal, decole, o Brasil estará inscrito em um seleto grupo de países que têm os mais elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Comentários crescentes sobre o PIB e o IDH caracterizam a construção civil como um forte fator para o crescimento econômico brasileiro.
O curso de Engenharia Civil da Unicastelo de Fernandópolis teve acréscimo de 40% no número de alunos matriculados, inclusive com várias transferências de outros cursos e instituições de ensino superior. Agora se compõem um efetivo discente de 150 alunos, valor considerável se relacionarmos que em dez anos de existência 85 alunos se graduaram pela Faculdade de Engenharia e Tecnologia. A questão mais significativa é que 90% destes alunos se encontram empregados na área.