Como anunciado na semana passada pelo jornal A Cidade, depois de um longo período de angustia e espera, a enfermeira Lilian Alves de Lima, de 33 anos, que atua como gerente administrativa na Unidade de Saúde do Jardim Marin, em Votuporanga, finalmente encontrou um doador de medula óssea compatível e o transplante foi um sucesso. O procedimento aconteceu anteontem sem grandes intercorrências no Hospital de Base, em Rio Preto.
O anúncio foi feito por ela mesmo no “Diário de um milagre”, como ficaram conhecidas suas postagens nas redes sociais para tranquilizar familiares e amigos que oram incessantemente por sua recuperação.
“Hoje é meu D, dia que aconteceu o meu transplante! A infusão foi tranquila, com algumas intercorrências que já são esperadas (um pouco de náusea, aumento da pressão e taquicardia), mas já passou também.
Gratidão a Deus por cada passo dado rumo a vitória. Que essa medulinha nova cheia de amor, de vida, de saúde, de células lindas e novíssimas chegue trabalhando em equipe com muita harmonia. Orem para que ela encontre o seu lugarzinho e minha ‘pega da medula’ ocorra o mais breve possível”, pediu Lilian aos familiares, amigos e internautas que estão acompanhando e torcendo por ela.
A “pega da medula” que Lilian se referiu é o processo que a nova medula precisa para se adaptar ao corpo e começar produzir as células do sangue em quantidades suficientes. O tempo de recuperação é variável, cada caso é um caso, mas geralmente leva de 14 a 28 dias.
O caso de Lilian Alves ganhou as redes sociais na primeira semana do mês de março por meio do Projeto Seja um Herói, Salve Vidas, de Fernandópolis, onde a família dela vive. O trabalho busca doadores em todas as cidades da região, o que resultou num cadastro muito grande de pessoas junto ao Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). Foi de lá que saiu a salvação de Lilian.