Viralizou nas redes sociais o tema da redação do Enem deste ano, algo que foi comentado criticamente pela professora cristã Verônia Rodrigues. Através das redes sociais, a docente apontou o viés ideológico feminista contido no material distribuído aos milhões de estudantes brasileiros.
O tema da redação este ano foi: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.”
A professora Verônica, por sua vez, iniciou argumentando que muitas profissões não têm visibilidade, sendo essa uma realidade que também envolve o universo masculino, diferentemente do que o tema sugere.
“Eu poderia listar as inúmeras funções, exercidas por homens, que também não tem a tal da visibilidade, mas, como meu público é cristão prefiro lembrar que tudo o que fazemos, independente de se mulheres ou homens, como servos de Deus, devemos fazer para honra, glória e louvor dEle e que ao fazermos o que devemos não passamos de ‘servos inúteis’ (Lucas 17:10)”, escreveu ela.
Foco errado
Para a professora cristã, outro ponto a ser questionado é o próprio significado de “visibilidade”. Verônica diz que a preocupação com esse tipo de coisa diz respeito à ausência de Deus na vida humana. “Só uma humanidade sem Deus pode se preocupar mais com holofotes do que com a missão!”, afirma.
“Qualquer pessoa sensata é capaz de comprovar e afirmar o quão visível o trabalho de cuidar da mulher é importante, afinal, impacta, diretamente, na sociedade, uma vez que é ela quem gera e parte fundamental na educação da próxima geração!”, continua a professora.
Segundo Verônica, a ênfase atual, no trabalho feminino, seria o resultado de uma agenda ideológica que visa destituir a mulher dos seus papéis dentro de casa, junto à família, o que significa filhos e esposo.
“Os resultados de sua ausência são visíveis e desastrosos para a sociedade em geral. Não, à toa, o comunismo deseja tanto tirá-la de dentro de casa! Não é para reconhecer seu valor, mas para evitar que mulheres sábias edifiquem seus lares e sejam colaboradoras ativas no fortalecimento da base da sociedade, a família, que eles tanto desejam destruir com vistas a dominar aquela”, conclui a professora cristã.