Flávio Dino é, sem nenhuma dúvida, o mais intrépido ministro que o comunista Lula poderia escolher para a pasta da Justiça. Destemido, falastrão, inconsequente, sarcástico e maldoso, além de muito inteligente e preparado. Porém, pisou feio na bola em todos os episódios envolvendo o 8 de janeiro. Todos! E pisou de novo, agora, quando falhou em manter ligadas as câmeras de monitoramento do seu ministério. Negar as imagens à CPI deixa o bolo fofo encurralado.
Que meda!
O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), resolveu justificar o salário nesta semana ao acionar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, para cobrar o envio de todos os vídeos do circuito interno do Ministério da Justiça, xerifado por Dino. Maia decidiu peitar o comunista preferido de Lula? Veremos.
PM em alerta
Mais um policial militar foi ferido a bala ao atuar na notificação judicial de um suspeito, no Guarujá, nesta semana. Mesmo ferido gravemente, o pm se recupera bem. E tomara que não morra. A ação dos bandidos de lá faz a PM se manter alerta e disposta a repetir as ações que se seguiram à morte de um soldado da Rota, no mês passado, também no Guarujá. E com apoio da população paulista.
Irônico invasor
João Pedro Stédile exercitou seu talento de comediante e irônico invasor de terras, ontem, na CPI do MST, em Brasília, ao tentar desestabilizar emocionalmente os membros da comissão. Chegou a ironizar perguntas feitas pelo relator Ricardo Salles (ainda no PL-SP). Disse que também sabe selecionar fatos, casos e narrativas e foi rebatido por outros membros da comissão. Stédile só não conseguiu reverter a classificação de que seu grupo é criminoso.
Nem para síndica
Simone Tebet (ainda no MDB-SP) não deve ser candidata a nenhum cargo público pelas duas próximas décadas, ou pelo menos até o eleitorado de Mato Grosso do Sul – o estado dela – se esquecer de suas inversões políticas, desde a perseguição a Jair Bolsonaro e os braços dados com o comunista Lula, a quem só faltou chamar de ladrão na campanha eleitoral do ano passado, antes do segundo turno.
Apagados
Mais de 24 horas depois o governo federal ainda não identificou com exatidão o que provocou o apagão de energia elétrica que afetou mais de 100 cidades em três regiões, nesta terça-feira. Ministros bateram cabeça, o ONS ficou devendo explicações e a PF parece que nem sabia o que estava ocorrendo. Apagados.
O malvadão
Não é raro sair no consórcio de veículos de imprensa que o agro é o malvadão do Brasil, com desmatamentos, queimadas, exploração da natureza, etc. Quem não se lembra do Bonner falando que o pum dos bois vai acabar com a camada de Ozônio? Pois é. O Valor Bruto da Produção Agropecuária de junho bateu perto de R$ 1,4 trilhão. Nem somando os demais setores da economia, entre os cinco maiores, é possível alcançar esta cifra.
Acordo de gregos
A Procuradoria-Geral da República vai propor a assinatura de acordo de cancelamento de penas a 1.156 pessoas denunciadas por participação nos atos de 8 de janeiro, em troca de livrá-las das garras do STF. A proposta não valerá para quem foi pego dentro dos prédios do governo – a maioria dos 1.400 presos indevidamente até agora. Para o acordo, a PGR quer, por exemplo, que os patriotas assumam que cometeram crimes e que pagarão pelos danos. Ora, mas se não estavam dentro dos prédios como foram presos, por que terão de confessar crimes?