Profissionais da podologia reuniram-se no Auditório Paulo Kobayashi para debater sobre a nova lei que regulamenta o exercício de suas atividades e a contribuição da profissão para as pessoas.
A primeira das palestras contou com o podólogo Israel Toledo, que abordou os benefícios dos tratamentos quando inseridos no sistema público de saúde. Ele citou um exemplo na Austrália com a podologia geriátrica. A terapia melhorou o caminhar e a estabilidade dos idosos, e diminuiu em 36% os índices de queda.
O representante da Associação Iberoamericana de Podologia (AIP) Armando Bega tratou sobre a evolução acadêmica. Segundo ele, até 2002 existiam apenas cursos técnicos de podologia. “Hoje há cinco instituições oferecendo graduações, é um crescimento”, celebrou.
A podóloga Roseli Bueno discursou sobre os serviços de podologia realizados no Hospital das Clínicas de e a sua contribuição para a prevenção de doenças.
A presidente da Associação Brasileira de Podologia (ABP) Lilia Cordeiro debateu sobre a importância da ligação dos profissionais com a ABP. “A nossa luta é profissionalizar essa classe. A regulamentação trouxe um reconhecimento para a sua atuação”, disse.
A iniciativa do encontro, realizado na segunda-feira (6/8), foi do deputado André do Prado (PR), autor do Projeto de Lei 661/2015, que originou a legislação. “Infelizmente não havia o reconhecimento da profissão até então. Agora existem diretrizes para a atuação, possibilitando a inserção desses profissionais no setor público para o benefício da população”, declarou.
Além do parlamentar e dos palestrantes, a mesa foi composta pelo vice-presidente da ABP, Salvador Amorim.
