sexta, 1 de novembro de 2024
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Encanador é preso acusado de matar colega por barulho

O gerente Maximino Saunit de Oliveira, 68 anos, foi morto com três golpes de canivete, anteontem à tarde, depois de se envolver em uma briga com um colega de moradia,…

O gerente Maximino Saunit de Oliveira, 68 anos, foi morto com três golpes de canivete, anteontem à tarde, depois de se envolver em uma briga com um colega de moradia, o encanador Israel Jackson Almeida Romeu, 43, no Jardim América, em Rio Preto.

Este foi o primeiro homicídio registrado na cidade em 2013. Romeu foi preso em flagrante. De acordo com o técnico em enfermagem C.V., que presenciou a briga, o desentendimento aconteceu porque o gerente chamou a atenção do encanador, que teria chegado em casa embriagado e falando alto. Os dois moravam em quartos separados de uma casa alugada.

“Romeu estava alterado. Oliveira foi até o quarto dele e começou uma discussão por causa do barulho. O gerente chegou a dar dois tapas no rosto do encanador”, afirma o técnico em enfermagem. C.V. A testemunha disse ainda que chegou a apartar a briga entre os dois vizinhos, mas quando a situação já estava controlada Oliveira entrou no quarto de Romeu com uma faca nas mãos.

“Ele não teve coragem de dar uma facada no encanador, mas pegou um prato de vidro e quebrou na cabeça do acusado. Nisso Romeu pegou um canivete de dentro da gaveta e foi para cima do Oliveira”, afirma. Os golpes atingiram o tórax da vítima, que morreu antes do socorro chegar. Devido às agressões físicas Romeu teve ferimentos no braço. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital de Base. Foi medicado e liberado em seguida. Ao deixar o hospital o acusado foi indiciado e levado para a carceragem da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Segundo vizinhos, Romeu havia se mudado para o local havia sete dias. Já Oliveira residia na casa havia três meses. “Ele morava em São Paulo com a minha mãe e estava em Rio Preto fazendo um tratamento de saúde. Meu pai optou por morar sozinho para não dar trabalho para ninguém”, lembra o filho da vítima Fábio Alexandre Dias de Oliveira.

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