O caso da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, encontrada morta e enterrada em um sítio em Nova Granada, ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (28). O empresário Gleison Luís Menegildo e o caseiro Cleber Danilo Partezani, que confessaram ter ocultado o corpo, foram liberados após o pagamento de fiança.
A dupla havia sido presa em flagrante após a descoberta do corpo e a confissão do crime. No entanto, devido à pena prevista para os crimes de ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo ser inferior a quatro anos, a Justiça permitiu a soltura mediante o pagamento de fiança.
Relembre o caso
Giovana estava desaparecida desde dezembro de 2023. O corpo da adolescente foi localizado na terça-feira (27) em um sítio de propriedade do empresário, após uma denúncia anônima.
Segundo a polícia, a jovem teria ido até a empresa de Menegildo para uma entrevista de estágio. Em seguida, os envolvidos teriam usado drogas e mantido relações sexuais com a vítima. A causa da morte, segundo a versão dos suspeitos, teria sido uma overdose, mas a defesa nega essa informação, afirmando que o laudo necroscópico irá confirmar a causa real do óbito.
Após a morte da adolescente, os dois homens teriam colocado o corpo em uma caminhonete e o levado até o sítio para enterrá-lo.
Investigação em andamento
A polícia continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes da morte de Giovana. Laudos periciais, como o exame necroscópico, serão fundamentais para determinar a causa da morte e as circunstâncias do crime.
Defesa dos suspeitos
A defesa dos suspeitos nega que eles tenham matado a adolescente e afirma que a relação sexual com a vítima não ocorreu. Os advogados alegam que a morte foi causada por overdose e que o corpo foi ocultado por medo.