A Polícia Civil indiciou, nesta sexta-feira (22), o empresário Gleison Luís Menegildo por suspeita de participação na morte de uma adolescente de 16 anos. O corpo da vítima foi encontrado e enterrado em um sítio de sua propriedade em Nova Granada, em agosto de 2024. A defesa do empresário, no entanto, alega não ter sido notificada sobre o indiciamento.

Acusações e Confissões Contraditórias
Gleison, juntamente com um funcionário e o caseiro do sítio, Cleber Danilo Partezani, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e motivo torpe que impossibilitou a defesa da vítima. Os três homens foram presos temporariamente em 15 de agosto, após a polícia identificar que, além da ocultação, a causa da morte foi um homicídio.
O empresário e o caseiro chegaram a confessar que enterraram o corpo, mas negaram o assassinato, afirmando que a adolescente teria morrido de mal súbito. A versão dada pelos suspeitos, no entanto, é contraditória e foi questionada pelo delegado responsável pelo caso.
Corpo Encontrado após Denúncia
A adolescente, Giovana Pereira Caetano de Almeida, estava desaparecida desde dezembro de 2023. O corpo foi encontrado em uma propriedade rural após a polícia receber uma denúncia anônima. A investigação do crime também resultou na apreensão de armas e drogas na casa do empresário. Após quase seis meses da descoberta, o corpo da vítima foi velado e enterrado em Votuporanga em fevereiro deste ano.















