O funcionário da igreja era chamado pelos pastores de burrinho, macaquinho e jegue. Agora terá que ser indenizado em 15 mil reais pelas ofensas, penalizadas na lei como assédio moral.
A decisão, do Tribunal Regional de Minas Gerais, beneficia o editor de vídeo, que também supervisionava o programa de tevê de um pastor. Toda vez que havia algum imprevisto ou erro, o funcionário era humilhado com as palavras ofensivas. Em uma ocasião, teve que trabalhar três dias na cozinha.
Testemunhas comprovaram as humilhações.Na sentença de condenação, o desembargador Anemar Pereira Amaral escreveu que o assédio moral é uma forma de conduta abusiva do empregador.
Disse que ela atenta contra a dignidade ou a integridade física ou psíquica do trabalhador, que é exposto a situações humilhantes e constrangedoras.