Dos 14 estados em que há segundo turno, sete têm previsão de uma disputa apertada. No Amazonas, os candidatos estão empatados, com 50% das intenções de voto cada um, segundo a pesquisa do Ibope divulgada ontem.
Após passarem ao segundo turno separados por uma diferença inferior a dois mil votos, 0,1% do eleitorado do Amazonas, o líder de Dilma no Senado, Eduardo Braga (PMDB), e o atual governador José Melo (PROS) fizeram uma campanha de acusações mútuas e extrema tensão nestas três semanas. Na pesquisa anterior, no dia 17, Melo estava numericamente à frente, com 53% dos votos válidos, contra 47% de Braga, em empate técnico. A nova situação é idêntica à do Pará, onde Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB) também estão empatados com 50% da preferência. No Ceará, há empate técnico.
Em Rondônia, a disputa acirrada repete o resultado do primeiro turno. O governador Confúcio Moura (PMDB), candidato à reeleição, obteve 35,86% dos votos válidos na primeira rodada da votação, praticamente empatado com o senador cassado Expedito Júnior (PSDB), que ficou com 35,42% dos votos. Agora, na pesquisa do Ibope, Confúcio tem 51% e Expedito, 49%, empatados tecnicamente. No Amapá, o ex-governador Waldez Góes (PDT) chega como favorito para vencer o segundo turno na disputa pelo governo. Góes foi preso na Operação “Mãos Limpas”, da Polícia Federal, em 2010, e é um antigo aliado do senador José Sarney (PMDB-AP) no estado. O pedetista disputa o segundo turno contra o atual governador, Camilo Capiberibe (PSB), e aparece na frente das pesquisas.
Na Paraíba, o atual governador Ricardo Coutinho (PSB) tem um leve favoritismo na disputa do segundo turno com o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Na pesquisa de meados de outubro, realizada pelo Ibope, Coutinho obteve 53% dos votos válidos contra 47% de Cássio. O tucano terminou o primeiro turno na frente, mas por uma pequena diferença, de apenas 1,4 ponto percentual. Foram 47,4% dos votos para Cássio e 46% para Coutinho. A Paraíba tem 2,8 milhões de eleitores.
Meses depois de trabalharem por uma aliança entre PT e PSDB para conquistarem juntos o governo do Mato Grosso do Sul, o senador petista Delcídio Amaral e o deputado tucano Reinaldo Azambuja disputam um acirrado segundo turno para ver qual dos dois ficará com o cargo. Segundo última sondagem do Ibope, Azambuja tem 51% dos votos válidos e Delcídio 49%, outro empate técnico.
Suely Campos (PP), que assumiu às pressas a chapa no lugar do marido ficha-suja, pode ser eleita hoje governadora de Roraima. À frente na pesquisa do Ibope, ela é mulher do ex-governador Neudo Campos, barrado pela Lei da Ficha Limpa.
