sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Em jogo de “empurra-empurra”, caso frigorífico fica sem solução em Fernandópolis

Em sua última edição, o jornal Cidadão trouxe como manchete um levantamento sobre casos de imóveis em abandono na cidade de Fernandópolis. Entre os casos está o Frigorífico Boifrig. O…

Em sua última edição, o jornal Cidadão trouxe como manchete um levantamento sobre casos de imóveis em abandono na cidade de Fernandópolis. Entre os casos está o Frigorífico Boifrig.

O problema no local está no que pode ser visto por quem transita pela Avenida Getúlio Vargas, nos fundos da empresa, principalmente, os que usam a nova avenida para a prática de caminhada.

Lá é possível que pessoas, principalmente crianças dos bairros vizinhos, adentrem ao terreno e acabem por cair em uma espécie de lago um dia utilizado pela empresa. É fácil encontrar pessoas e até mesmo cavalos adentrando ao local sem qualquer tipo de fiscalização. Durante a noite, mesmo com a iluminação da avenida, o local ainda é escuro e passível de atuação de criminosos.

A água fétida que ali se encontra desde a paralisação das atividades do frigorífico, incomoda os vizinhos da área e, também, quem apenas passa pelo local. Diante do caso, o Cidadão entrou em contato com a prefeitura na edição passada para saber que providências poderiam ser tomadas no local.

Na oportunidade, a assessoria de comunicação do executivo informou que a represa que era usada para descarte era de competência da CETESB, porém, o departamento de fiscalização iria enviar um fiscal até o local para fazer novamente uma vistoria e se preciso notificá-los também quanto ao fechamento da cerca.

Após a resposta vinda do Paço Municipal a reportagem procurou a CETESB, mas não foi respondida até o fechamento daquela edição. Porém, nesta segunda-feira, 6, o órgão procurou o Cidadão e enviou a seguinte nota:

“A indicação do local refere-se ao frigorífico de abate de bovinos que encontra-se com suas atividades paralisadas. Caso esteja havendo acúmulo de águas pluviais em tanque anteriormente utilizado para tratamento de efluentes da empresa, Técnicos da CETESB deverão avaliar a situação de forma a verificar a condição ambiental existente.”

Contudo, em novas observações pelo local, nota-se que nem prefeitura, quanto mais CETESB, fizeram algo no local. A área continua aberta oferecendo grande risco aos moradores do bairro. Uma “trilha” em meio ao gramado que fica à beira do lago já foi traçada. Isso se deu pelo grande número de pessoas que adentram ao local abandonado.

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