O pastor Mauro Sérgio Aiello, da Igreja Presbiteriana do Brasil em Mogi das Cruzes (SP), defendeu os atos golpistas em Brasília durante o seu culto no último domingo (8).
Segundo ele, o país está na iminência de uma “guerra civil” e o brasileiro deve pegar em armas para se defender. Na pregação, transmitida ao vivo pelo canal da IBCM no Youtube, disse que o momento é de “agir”.
“A corda esticou e está quebrando, minha gente. E eu vejo um país na iminência de uma guerra civil e de uma convulsão” (…). Nós não vamos pegar em armas para atacar, mas se for necessário pegar para nos defender nós o faremos. O brasileiro de verdade não foge à luta. Somos uma nação pacífica e ordeira, mas há um momento em que nós precisamos agir”.
Durante sua pregação, o líder evangélico alega, sem apresentar nenhuma prova, que as urnas eletrônicas não são confiáveis e questiona a lisura do processo eleitoral brasileiro.
“Antigamente a gente dizia assim: ‘Nós vamos mudar o Brasil nas urnas’. Não é bem assim, meus irmãos! Eu me senti como marionete indo às urnas e vendo que fiz até o papel de palhaço, porque estava tudo certinho. Está tudo ajeitado (…) Tudo foi arranjado. Nós fizemos parte do jogo”, diz o pastor.
Nem mesmo as Forças Armadas, escaladas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para apurar a lisura das eleições, encontrou ilegalidades no processo eleitoral.
Para o pastor, os manifestantes radicais que estavam em Brasília não passam de “senhorezinhos, vozinhas e vozinhos, que estão sendo chamados de terroristas, enquanto os verdadeiros terroristas estão no governo”.