sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Em conversa com RN, Soares declara amor ao Fefecê e desmente boatos sobre hotel

Na manhã de hoje, o diretor de futebol do Fernandópolis Futebol Clube abriu as portas de seu escritório localizado na Rua Brasil para um bate-papo exclusivo com a reportagem do…

Na manhã de hoje, o diretor de futebol do Fernandópolis Futebol Clube abriu as portas de seu escritório localizado na Rua Brasil para um bate-papo exclusivo com a reportagem do site Região Noroeste.

Em uma conversa franca e repleta de emoções, José Carlos Soares parece ter tirado um “nó” na garganta ao desabafar seus sentimentos com a nossa redação.

O diretor queria, a todo custo, esclarecer a história sobre a suposta precariedade encontrada pelos jogadores do Fefecê nessa semana, às vésperas da partida contra o Novorizontino, onde o clube foi derrotado pelo placar de 2×1.

A denúncia de que o hotel seria de má qualidade partiu do jornalista Paulinho Boaventura, em seu programa “Mais Notícias”, e posteriormente foi repassada aos leitores do RN.

Na oportunidade, o RN reportou que atletas do clube haviam informado à Boaventura que o hotel onde estavam instalados era uma “desgraça” e que a refeição teria sido aquém do esperado.

Logo após a repercussão de tal fato, a diretoria do Fernandópolis Futebol Clube prontamente enviou uma carta à imprensa, assinada por todos os jogadores desmentindo a versão apresentada pelo locutor da emissora.

Abrindo a conversa com o RN, Soares garantiu primeiramente, que nenhum atleta foi obrigado a assinar a carta à imprensa e que é uma “grande mentira” a história sobre o hotel.

“Eu confesso a vocês, o hotel não era dos melhores, mas daí falar que jogador passou fome? Como isso? Eles jantaram poucas horas antes de embarcarmos para Catanduva e lá apenas complementaram a refeição”.

Questionado sobre o que teria motivado alguns dos jogadores a fazer a denúncia, Soares não titubeou: “é algum desequilibrado que quer desviar o foco do elenco nesse momento. Estamos dando estrutura de primeira para os jogadores. Uma coisa que nunca aconteceu comigo na direção foi atleta reclamar da comida. É a primeira vez que acontece de ouvir reclamações do tipo”.

Emocionado, Soares, que também já foi jogador, inclusive em grandes clubes do país afirmou que poderia errar em muitos sentidos, mas nunca em se tratando da qualidade da alimentação oferecida para algum profissional do clube.

“Eu amo esse clube, peguei amor no Fefecê, sou uma pessoa que jamais deixaria isso acontecer, de atleta não ter um lanche decente para se alimentar”, disse, com a voz embargada.

O diretor também reclamou de alguns órgãos de imprensa que o pressionaram desde o início de seu mandato, afirmando que ele seria um homem “rústico, grosseiro e intimidador”.

“Eu apenas falo a verdade, doa a quem doer, porque eu tenho emoções e não posso ver alguns órgãos de imprensa, ao invés de ajudarem o Fefecê, criarem picuinhas sobre o time”.

Soares acrescentou que um dos pontos que o tornou alvo de críticas de uma parte da imprensa, é de que logo que assumiu, barrou os profissionais de comunicação de viajarem junto com a delegação do Fernandópolis.

“Isso é inadmissível, eu nunca vi isso em nenhum clube que passei. Não dá para aceitar uma situação dessas. Como você, por exemplo, coloca atletas junto com o pessoal da imprensa depois de em uma situação os jogadores ser atacados pelos profissionais pós-jogo? É amadora essa ideia de viajar em conjunto”.

Desgastado com parte da imprensa, assim como enfatizou durante todo o bate-papo, Soares garantiu que não fica na diretoria para 2013.

“Eu não tenho sangue de barata. E desde que tomei à frente do Fefecê não consegui entender o porquê de alguns profissionais da imprensa quererem denegrir a minha imagem. E outra, quando assumo compromissos e coloco meu nome no meio, quero que sejam cumpridos. E em Fernandópolis no momento não dá para trabalhar com o Fefecê, apesar de amar muito esse time”, disse mais uma vez emocionado.

O dirigente frisou que se o convidassem para coordenar uma equipe de base no clube, mas desde que haja um bom planejamento, ele aceitaria. Mas no time profissional, Soares jurou ao RN que não trabalha mais.

Após a conversa amigável, o RN ofereceu todo o suporte necessário à Soares para o auxílio em um trabalho conjunto entre a diretoria da Águia Azul e o site de notícias, uma vez que o Região Noroeste também corrobora para ver o Fernandópolis Futebol Clube de volta às principais divisões do futebol paulista.

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