Um detento ofereceu propina para que um vigilante entregasse dois celulares a ele em Niquelândia, no norte goiano, segundo informou a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP). Em uma carta, o preso disse que pagaria R$ 5 mil pelos aparelhos. O vigilante recusou a propina e informou o caso para a diretoria do presídio.
“Então, quer ganhar um dinheiro? No mais absoluto sigilo possível. Se você se interessar, faz o sinal de legal com o dedo, que eu te passo o número da minha esposa. […] Se não der para você, rasga o bilhete”, escreveu o preso.
O caso aconteceu no domingo (4), na Unidade Prisional Regional de Niquelândia. O custodiado, que já cumpre pena por homicídio, recebeu voz de prisão dentro do presídio e foi encaminhado para uma delegacia da Polícia Civil.
De acordo com a DGAP, o crime ocorreu no momento em que o preso entregou um bilhete ao servidor, que é vigilante penitenciário temporário. No bilhete, o preso ainda explicava com quem e de que maneira o trabalhador deveria pegar os celulares.
Após ser encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, foi lavrado um auto de prisão contra ele. Além do homicídio, que ele já cumpre pena, o detido também responderá por corrupção ativa, segundo a DGAP.