sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Em 2004 número de candidatos a vereador foi 68% superior

Embora tenhamos 101 candidatos a vereador nestas eleições, de uma eleição para outra caiu bastante o número de candidatos a vereador em Catanduva. Nas eleições municipais de 2004 havia 169…

Embora tenhamos 101 candidatos a vereador nestas eleições, de uma eleição para outra caiu bastante o número de candidatos a vereador em Catanduva. Nas eleições municipais de 2004 havia 169 candidatos. Isto demonstra que o novo salário de vereador não atraiu o número de candidatos que se esperava, mas há outros detalhes que fizeram com que se reduzisse o interesse.

A Câmara de Vereadores estipulou desde o ano passado os novos subsídios dos parlamentares. Passou a ser o dobro do valor do que recebe hoje um vereador. Serão R$ 4.800 a partir de janeiro de 2009. Imaginava-se que esse dinheiro acabaria atraindo mais candidatos.

O número de cadeiras no Legislativo continua o mesmo: 11 vagas. Em relação a 2004, a diferença é de 68 candidaturas a menos. Portanto, eram 15 candidatos por cada vaga contra 9 postulantes por vaga neste ano. Embora a Resolução 21.702, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que limitou o número de vagas nas câmaras municipais, tenha sido editada em 1º de junho de 2004, essa decisão não se refletiu diretamente no número de candidatos.

Segundo o suplente de vereador Nílton Marto Vieira da Cruz, a Resolução do TSE teve sua primeira edição em março de 2004. “Houve tempo para composição de coligações e todos sabiam que as vagas, em Catanduva, seriam de 11 cadeiras”, lembra. Antes de 2004, a Câmara local era composta por 17 vereadores. Nílton foi um dos que batalharam pela votação da proposta de emenda constitucional, no Senado Federal, que aumentaria o número de vagas para vereador.

Para Sérgio de Almeida (PTB), único vereador que não saiu para a reeleição, há muitos motivos que desestimularam a redução no número de candidatos neste ano. “Para disputar uma campanha política é preciso ter reduto eleitoral e dinheiro”, analisa. Segundo diz, o retorno em voto deve-se, primeiramente, a ter prestado algum serviço à comunidade. “Então, muitas pessoas que disputaram a eleição passada e tiveram poucos votos, desanimaram”, emenda.

Em sua opinião, o subsídio para a nova legislatura não é o item principal numa candidatura. “É bom ressaltar que nem os próprios partidos bancam a campanha do candidato a vereador”. Ao finalizar, diz que “não quero mais ser candidato, nem que fosse por R$ 10 mil por mês”. O vereador é servidor público municipal. (Antonio Sergio R. Silva, Barbosa)

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