domingo, 24 de novembro de 2024
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Elton John critica cortes de cenas com sexo e drogas de Rocketman

Elton John condenou a censura feita em “Rocketman” na Rússia. Por meio de nota publicada nesta sexta (31) em seu perfil no Instagram, o cantor britânico e os produtores da…

Elton John condenou a censura feita em “Rocketman” na Rússia. Por meio de nota publicada nesta sexta (31) em seu perfil no Instagram, o cantor britânico e os produtores da cinebiografia “rejeitaram a decisão de ceder a leis locais” que baniram cenas de sexo e o uso de drogas do filme.

A declaração foi feita após a imprensa russa noticiar que as cenas com sexo entre homens e o consumo de drogas teriam sido cortadas na exibição do filme no país.

A publicação inglesa “Moscow Times” afirma que um crítico de cinema russo, que assistiu ao filme durante o Festival de Cannes no dia 16 de maio, percebeu a subtração da cenas, totalizando aproximadamente 5 minutos de cortes na versão exibida na Rússia.

A nota publicada por Elton John afirma que a Paramount Pictures permitiu “criar um filme em que a verdadeira vida extraordinária de Elton fosse retratada com todos os seus detalhes” e que saber que cenas foram cortadas retratam o “triste do mundo dividido no qual ainda vivemos e sobre como ele pode tão cruelmente não aceitar uma cena de amor entre duas pessoas”.

Leia a tradução da nota na íntegra:
“Rejeitamos de todas as maneiras a decisão de ceder a leis locais e censurar ‘Rocketman’ para o mercado russo, algo que não ficamos sabendo até hoje. A Paramount Pictures tem sido valente e corajosa por nos permitir criar um filme em que a verdadeira vida extraordinária de Elton fosse retratada com todos os seus detalhes.

Saber que o distribuidor local cortou algumas cenas, negando que o público veja o filme como ele foi elaborado, é uma reflexão triste do mundo dividido no qual ainda vivemos e sobre como ele pode tão cruelmente não aceitar uma cena de amor entre duas pessoas. Nós acreditamos na construção de pontes e abertura do diálogo, e continuaremos forçando essas barreiras até todas as pessoas serem ouvidas igualmente em todo o mundo”.

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