sexta, 22 de novembro de 2024
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Eles dão as cartas

Está bem claro que quem manda no Brasil, desde 2018, não é o governo federal nem o Congresso. É o STF! Os 11 iluministros, que nunca receberam um voto sequer,…

Está bem claro que quem manda no Brasil, desde 2018, não é o governo federal nem o Congresso. É o STF! Os 11 iluministros, que nunca receberam um voto sequer, mandam e desmandam no país, nas instituições e em todos os 210 milhões de brasileiros. O caso do cancelamento de depoimentos de insuspeitos senhores do governo de Alagoas e suas relações com MST à CPI da Câmara, nesta segunda-feira (4), prova isto sem deixar margem de dúvida.

O que fez o Barroso

Sem medo, o iluministro Luís Roberto Barroso mandou cancelar o depoimento de dois chefes do Iteral (Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas): o diretor-presidente Jaime Messias Silva e o gerente-executivo José Rodrigo Marques Quaresma, numa baita interferência do Judiciário no Legislativo. Eles deveriam falar sobre o uso de dinheiro publico em manifestações, invasões e demais crimes do MST. Com isso, Barroso atrapalha novamente o trabalho do Legislativo. E ninguém pode fazer nada! A alegação dele foi de que a CPI não pode “extrapolar” o trabalho das assembleias legislativas. Ou seja: Barroso criou uma regra da cabeça dele. Mais uma. Perderam, manés! Não amolem.

Bananas

O Brasil não é o maior produtor mundial de bananas. À nossa frente estão Índia, China e Indonésia que, juntos, produzem mais de 50 milhões de toneladas da fruta por ano, contra apenas 6 milhões do Brasil, que destina toda sua produção ao mercado interno. Quer dizer que somos pequenos produtores e grandes consumidores. Mas, nosso maior bananal não está na roça. Está em Brasília (DF), no Congresso Nacional, onde há 513 deputados e 81 senadores.

Melancias

Pegou e não terá mais como reverter. A alcunha das Forças Armadas como melancias está na boca do povo, nas redes sociais e até mesmo entre políticos. Não foram poucos os integrantes da CPI do Circo, no Congresso, que chamaram de melancia os generais e coronéis que prestaram depoimentos. Se você ainda não entendeu, o apelido faz referência às cores verde, da casca da fruta, e o vermelho do seu interior. Verde: farda. Vermelho: cor política.

R$ 30 milhões

Este valor – R$ 30,7 milhões – foi o gasto de Lula e sua patota em viagens ao exterior até junho deste ano. O presidente comunista e pai dos pobres não tem nenhum pudor ao torrar dinheiro público em viagens inúteis ao país, deixando a conta para seus eleitores e opositores, da mesma forma, pagarem por meio de impostos, taxas e tributos em geral. Hoje mesmo, ele, a primeira-dama e comitiva voam para a Índia sob aplausos da claque petista-comunista e da imprensa comprada. Na comparação, em 2019, Jair Bolsonaro gastou R$ 37 milhões o ano todo.

De novo!

Bolsonaro será internado, na segunda-feira, dia 11, para ser submetido a três cirurgias: reconstituição das alças intestinais, correção de hérnia de hiato e correção de desvio de septo nasal. Os procedimentos serão realizados no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP), onde Bolsonaro fez exames no dia 23 de agosto. A cirurgia no intestino será a sexta ocasionada pela facada que ele recebeu durante a campanha de 2018, em Juiz de Fora (MG).

Sem remédios

Por falar deste caso, Adélio Bispo de Oliveira, o psolista que tentou matar Bolsonaro, se recusa a tomar remédios nem se submete a qualquer tratamento para o transtorno delirante – patologia apresentada em laudo técnico para justificar a tentativa de homicídio, segundo publicou a Folha de S. Paulo nesta segunda. E como não está mais tentando matar presidente – afinal, por osmose, ele seria eleitor do Lula -, o criminoso poderá deixar a penitenciária federal de Campo Grande (MS), onde ele está há cinco anos, e ir para uma cadeia comum ou ganhar a liberdade.

Reação

A Cruz Azul no Brasil criou um abaixo-assinado virtual, que já tem 23 mil assinaturas, para pedir que STF não descriminalize o porte de maconha para consumo próprio. A entidade sem fins lucrativos promove uma vida sem drogas por meio de uma série de trabalhos, em todo o país, há 50 anos. O julgamento foi paralisado no dia 25 de agosto, com 5 votos a favor e um contrário. Gilmar Mendes, Barroso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Rosa Weber votaram a favor. Contra, apenas Cristiano Zanin. O julgamento parou a pedido de André Mendonça, que tem 90 dias de prazo para devolver o tema ao plenário.

FRASE DO DIA

Renan Calheiros – @renancalheiros – Segunda (4), em redes sociais
“O Ministério Público precisa recuperar sua credibilidade e voltar a ser visto como fiscal da lei, imparcial, técnico, sem perseguições ou blindagens. Foi esse o modelo pensado e descrito na Constituição.”

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