Desde o início da duplicação da rodovia Euclides da Cunha ocorrida em 2011, um trecho de uma marginal no perímetro urbano em Fernandópolis continua sem solução. A falta de um acordo entre a Concessionária de Energia Elétrica (Elektro), Prefeitura e o governo do Estrado de São Paulo, prejudicou moradores dos bairros Redentor, Uirapuru, Ipanema e São Francisco.
A Elektro não teria aceitado um acordo para liberação de um trecho que daria sequência na marginal Luiz Brambatti, o caso continua sem solução até hoje. Na época, ainda na gestão do ex-prefeito Luiz Vilar, a diretoria da Elektro informou que o terreno onde deveria passar a marginal era usada como deposito de postes de cimento.
De lá para cá, nenhuma solução para o resolver o problema aconteceu, diferente de outras cidades da região que tem marginais em toda sua extensão da rodovia Euclides da Cunha, como é o caso de Jales e Votuporanga.
Isso mostra também a falta de interesse da concessionária em viabilizar o crescimento de Fernandópolis e evitar que centenas de moradores deixem de utilizar a rodovia como meio de locomoção até o centro da cidade.
O RN apurou que há espaço suficiente para a construção da marginal sem afetar qualquer construção ou espaço que haja prejuízos para a Elektro. A área é totalmente ociosa, mas a ligação entre o Render e o bairro Paulistano deve se estender por anos.
Moradores ficam indignados com a própria concessionária que arrecada com o fornecimento de energia elétrica e não aceita nenhum acordo com o poder público para a construção da marginal. A empresa é uma das maiores arrecadadoras na cidade de Fernandópolis com o fornecimento de energia elétrica.
O governo de Geraldo Alckmin também não fez questão de se empenhar para resolver o problema de Fernandópolis, mas acabou liberando diversas marginais em cidades vizinhas em locais desnecessários.
Na época o então deputado federal Julio Semeghini também não fez questão de intermediar a negociação entre o governo de São Paulo e a Concessionária Elektro. Não houve empenho do parlamentar.