Não foi nenhuma irregularidade em documentos ou ilegalidade que levou o príncipe do STF, Alexandre de Moraes, a determinar o bloqueio da rede social X-Twitter. Foram as eleições municipais. A verdade pura e cristalina é refletida em 3D pelas exigências dele ao empresário Elon Musk, desde a reapresentação de documentos e a comprovação cheia de carimbos, assinaturas e outros detalhes inúteis até o pagamento de multas ilegais que somam R$ 28 milhões.
Volta no segundo turno
Está bem claro que a volta ao ar do X-Twitter vai obedecer mais ao calendário eleitoral do país do que o atendimento a qualquer outra norma. Lá pela primeira semana de novembro.
Impeachment
Moraes também quer evitar o debate público em torno do pedido de impeachment que corre pelo Senado. Sem o X-Twitter, lideranças políticas e eleitores ficam impedidos de se manifestar no caso. Por enquanto, claro.
A saída: fritar o PSD
O desempenho do PSD nas urnas, neste ano, será a sentença da cabeça do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) e dos caciques do partido de Gilberto Kassab. Se o eleitor rejeitar de verdade todos os candidatos que têm número iniciado com 55, a culpa da derrocada será de Pacheco, que segura o impeachment de Moraes, e de Kassab, que comanda a bancada de senadores que emperra o processo.
Tudo pelo voto
Lula disse ontem em uma live com o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), que rezou, rezou, rezou à espera de um “milagre de Deus” para que o avião presidencial pousasse em segurança, no México, porque queria falar com o invasor de terras e dar uma esperança ao povo paulistano. Sei.
O defeito no Aerolula
Até ontem à noite a FAB não sabia dizer qual foi a causa da pane de terça-feira no Aerolula, que obrigou a aeronave a ficar voando em círculos por quase 5 horas, com um suposto pane em uma turbina. Urubu na turbina não foi.
Um álibi
Para o jornalista Augusto Nunes, da revista Oeste, lula e janja foram os primeiros passageiros do mundo a comemorar um defeito no avião em pleno voo, porque, em busca da desculpa perfeita, eles agora vão querer um jatão novinho. Um gasto previsto pela FAB em R$ 1 bilhão.
Um palácio voador
Claudio Humberto, do site Diário do Poder, comparou o avião que o casal real quer comprar com um “palácio” capaz de fazer inveja a xeiques árabes do petróleo. O modelo que lula quer – o Airbus A-330/200 – tem, por exemplo, suíte com chuveiro, gabinete privado, sala de reuniões e 100 assentos de 1ª classe.
Ah, se fosse Bolsonaro…
Não faltam análises deste caso do avião na internet e em alguns veículos da imprensa livre. Um deles é o que compara a gastança e irresponsabilidade deste desgoverno com a austeridade de Jair Bolsonaro, em contraponto com o ativismo judicial que tentou atrapalhar o governo anterior de todas as maneiras. Se Bolsonaro sonhasse com um avião novo, o STF já daria 24 horas para ele explicar o sonho.
A melhor de todas
“O Bolsonaro não teria a pachorra de gastar essa fortuna com um avião destes. Aliás, acho que o Bolsonaro, se brincar, entra até um avião da Passaredo (risos)”. De Tiago Pavinatto, advogado e apresentador do programa “Faroeste à brasileira”, da revista Oeste.
Só um troco. Do PT
A Polícia Civil paulista apreendeu ontem R$ 255 mil em dinheiro vivo em uma caminhonete do empresário Caetano Flavio Jardim Durigon, em Campinas, junto a uma grande quantidade de materiais de campanha do candidato a prefeito Pedro Tourinho (PT). Detalhe: Durigon é contratado de Tourinho para fazer propaganda na campanha. A dinheirama estava separadinha em pacotinhos de 20, 50 e 100 reais. Nada demais, né?
Um presente
O pai do ministro Juscelino Filho (Comunicações), o ex-deputado estadual José Juscelino Rezende pediu ontem a eleitores de Presidente Juscelino que deem a prefeitura da cidade de presente a Aline Rezende, sua mulher.
Uma voz por Silvio
Nuno Coelho, membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, saiu ontem em defesa do ex-ministro Silvio Almeida. Ele afirmou em um vídeo que a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) mentiu sobre o suposto assédio sexual contra o ex-chefe dos Direitos Humanos. Disse que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades” no escândalo do assédio sexual.
