O número de urnas eletrônicas em Campinas cresceu 17% nas eleições deste ano em relação ao último pleito. Serão 2,1 mil equipamentos à disposição nos colégios eleitorais. Em 2006, foram 1.797 urnas. Segundo a Justiça Eleitoral, o aumento é resultado do acréscimo no número de eleitores, que este ano é de 724.796 pessoas eram 689.904 em 2006. A vantagem desse sistema com implementação em 100% do território nacional e que já foi utilizado por países como Argentina, Paraguai e México está no fato de facilitar a vida do eleitor e agilizar o processo de apuração de votos.
A quantidade de urnas disponíveis em Campinas já inclui as cem das chamadas “zonas de contingência”, que são os equipamentos reservas utilizados caso algumas das urnas apresentem problemas no dia do pleito. Os equipamentos já estão na cidade e, nos próximos dias, os cartórios esperam a chegada das reservas.
Por enquanto, os equipamentos ainda não estão disponíveis para que o eleitor realize testes ou até conheça como é o seu funcionamento. “Em breve, os cartórios irão colocar as urnas de teste à disposição dos eleitores que pretendem conhecer o equipamento e aprender a como utilizá-lo”, afirmou a chefe do cartório da 33 Zona Eleitoral de Campinas, Cláudia Sperb.
O voto eletrônico no Brasil foi implantado em 1996 nas eleições municipais e o primeiro critério estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi disponibilizar as urnas nos municípios com mais de 200 mil eleitores. Em 1998, o processo foi alterado e o TSE passou a utilizar a urna eletrônica nas cidades com mais de 40,5 mil eleitores. A primeira eleição brasileira 100% eletrônica ocorreu em 2000.