domingo, 17 de novembro de 2024
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Eleição direta de dirigentes é “crucial” para gestão democrática na escola

As eleições diretas para a escolha dos dirigentes das escolas foram defendidas na manhã de hoje (16) por participantes da 1ª Conferência Nacional da Educação Básica (Coneb). O professor da…

As eleições diretas para a escolha dos dirigentes das escolas foram defendidas na manhã de hoje (16) por participantes da 1ª Conferência Nacional da Educação Básica (Coneb). O professor da Universidade Federal de Goiás Luiz Fernandes Dourado levantou a questão durante a abertura dos trabalhos no terceiro dia de evento.

“Ela [a eleição para diretores] é crucial para o processo de gestão democrática. A eleição por si só não pode ser responsabilizada pela democratização da gestão, mas, para que a gestão democrática aconteça, a eleição de diretores é imprescindível”, defendeu.

A senadora Ideli Salvati (PT-SC), que também participou da conferência, é autora de um projeto de lei que regulamenta, entre outras questões relacionadas à gestão democrática, a eleição de diretores em toda as escolas do país. O projeto tramita na Comissão de Educação do Senado.

Segundo Ideli, apesar de não haver uma legislação que regulamente o processo eleitoral, muitos estados e capitais já adotam o sistema. “É algo extremamente viável e adequado, porque acaba sendo uma espécie de laboratório que permite que as nossas crianças e adolescentes vivam na questão da direção da escola aquilo que eles vão ter que praticar depois na escolha dos seus governantes”, avaliou.

De acordo com a senadora, a proposta ainda encontra resistência no Congresso Nacional. “Criou bastante polêmica, porque há uma preocupação a respeito do risco de partidarização ou cooptação. Mas isso é uma situação que os adolescentes vão viver na vida real quando tiverem que escolher os seus representantes. Nada melhor do que viver e debater nas escolas”, reforçou.

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