O Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril, traz à pauta da Câmara dos Deputados, nesta semana, a discussão acerca da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. A data que, a priori, deveria ser motivo de comemoração para a maior parte da categoria, hoje é vivida com bastante expectativa e apreensão, principalmente, porque pode vir a ser um marco para o futuro da profissão.
Em meio a toda essa polêmica que já se arrasta na Capital Federal, desde 2009, jornalistas de todo o Brasil tentam seguir a carreira, testemunhando e relatando grandes histórias, diariamente, como é o caso da egressa Priscila Mota, 24 anos, formada em Jornalismo pela UNIFEV, em 2011.
Atualmente, Priscila ocupa uma posição de destaque, regionalmente, como repórter da TV TEM de São José do Rio Preto, afiliada Rede Globo. A jornalista, que ingressou na emissora ainda como estagiária e aluna do Centro Universitário de Votuporanga, agora é responsável pela unidade de Votuporanga.
“Acredito que o sucesso que obtive, ao conquistar uma vaga no mercado, está relacionado às experiências que pude viver por meio da UNIFEV. Os dois anos de estágio na TV da Instituição foram fundamentais para que eu aprendesse a fazer reportagens e a apresentar programas. Tudo isso contribuiu muito para que eu pudesse montar um bom portfólio a fim de buscar grandes oportunidades”, contou.
Além de tradicional, o curso de Jornalismo da UNIFEV possui uma das melhores infraestruturas entre todas as universidades brasileiras da área. A graduação possui relação direta com a Rádio e a TV Unifev, assim como o Laboratório de Comunicação, o LabIn, focado na produção de conteúdo audiovisual e voltados às tecnologias, como as mídias sociais. Em plena “Era Digital”, renovação é a palavra de ordem para a profissão, já que a notícia adota formatos cada vez mais ágeis, indo ao encontro do leitor/telespectador.
“As redes sociais são importantes ferramentas de trabalho para o jornalismo do século XXI. As pessoas sugerem reportagens por meio dessas novas mídias. A internettambém ajuda muito na procura por um personagem para uma possível matéria e, também, quanto ao envio e recebimento de material, como no caso dos correspondentes”, afirmou Priscila.
Para aqueles que ainda possuem dúvidas sobre a escolha da profissão e a carreira de Jornalismo, Priscila deixa uma dica valiosa: “Desde que decidi fazer Jornalismo ouvi algumas críticas, de pessoas que talvez não tenham ideia de como é vasta a nossa área de atuação e de como o diploma é importante e indispensável, apesar das discussões sobre a sua obrigatoriedade. Conseguir uma vaga no mercado e se destacar profissionalmente como jornalista requer dedicação, amor e renúncias, como qualquer outra profissão. Portanto, se pensar em todos os desafios que terá pela frente e, mesmo assim, sentir que não será feliz desempenhando outra função, não hesite. Lembre-se, sempre haverá espaço para o bons profissionais”, finalizou.