Pivô do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha estará em Araçatuba no dia 18 de julho, para lançar o livro “#TCHAU, QUERIDA – O Diário do Impeachment”.
Pré-candidato a deputado federal, o político que foi condenado na Lava Jato permaneceu três anos e cinco meses presos. Solto em 2020, quando deixou a penitenciária Bangu 8, começou a escrever os bastidores de um dos capítulos mais importantes da história recente: o impeachment de Dilma, do qual foi um dos protagonistas.
No livro, de 797 páginas, ele revela que o processo poderia ter sido evitado caso o PT não tivesse tentado derrotá-lo na Câmara. Revela, ainda, que o então vice-presidente Michel Temer (MDB) trabalhou arduamente pelo impeachment, inclusive negociando cargos do futuro governo antes mesmo de o processo terminar.
Eduardo Cunha ainda revela conversas que teria tido com o ex-presidente Lula e dá especial atenção ao ex-ministro da Lava Jato, Sergio Moro. “Ele era o seu próprio líder. Para ele, bastava ele”, escreveu.
Além de ser a principal figura opositora ao PT, Eduardo Cunha também se mantém firme contra as ações arbitrárias do ex-juiz Sergio Moro, de quem se considera vítima da “Operação Lava-Jato”, decisão judicial esta que foi revertida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no último ano.
O político estará em Araçatuba no dia 18 de julho, quando irá lançar a obra na Livraria Sophia (Rua Fernando Costa, 223), das 18h30 às 20h30. (Com informações do portal RP10)