A pedido do Ministério Público de São Paulo, a Justiça abriu uma ação criminal de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro contra Edir Macedo e outros nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus.
A investigação mostra que ações suspeitas da Universal somaram quatro bilhões de 2003 a 2008.
As informações são do Ministério da Fazenda.
Os recursos teriam sido usados na compra de emissoras de TV, rádio, financeiras, agências de turismo e jatinhos.
Os advogados da Universal negam as irregularidades.
Segundo eles, a Receita Federal aprovou as contas das empresas apontadas na denúncia.
Porém, o xis do problema, para os promotores, não está na quantia de dinheiro arrecadado, mas, sim, no destino que foi dado pelos líderes da igreja.
Um grande volume de recursos teria saído do país por meio de empresas e contas de fachada, abertas por membros da igreja, e foi depois foi enviado para contas de pessoas físicas ligadas à Universal.
A Igreja se defende e alegando perseguição dos meios de comunicação.
A quem ligue a denuncia como uma retaliação das empresas Globo das empresas Roberto Marinho, que frente a ascensão da emissora Record tenta expor os escandalos a fim de enfraquecimento.