O prefeito Edinho Araújo (PPS) deve decidir hoje sobre dois assuntos polêmicos: lei de regulamentação dos camelôs e doação de duas áreas para a empresa Grupofort. Os dois problemas foram empurrados para depois da Copa.
O projeto de lei que regulamenta a atividade de ambulante na cidade deve sofrer alterações, já que o prefeito não aceita várias emendas que foram aprovadas pela Câmara. Edinho foi direto sobre o veto que deverá fazer, “toda emenda que destrói, danifica o objetivo do projeto não será aceita. Nós precisamos acertar essa situação, não dá mais para prorrogar”, observou.
As emendas do vereador Dinho Alahmar (PFL), que apresentou 16 modificações no projeto original serão cortadas. A principal emenda reduz de cem para dez metros de distância as barracas das portas de escolas e hospitais.
Sobre a doação de áreas para o Grupofort o prefeito é mais cauteloso ao falar. O Ministério Público já ameaça Edinho Araújo com uma ação de improbidade administrativa caso ele sancionei a lei e faça a doação. O promotor Carlos Romani promete pedir a cassação do mandato do prefeito.
Para o Rio Preto News, o prefeito disse que aguarda para hoje, a entrega de uma parecer jurídico sobre a lei que autoriza a doação das áreas no valor de R$ 314 mil. Ele quer manifestação do secretário Jurídico Adilson Vedroni e de seu secretário especial Adelício Teodoro, juiz aposentado.
O Grupofort construiu a unidade do Programa de Saúde da Família do Jardim Maria Lúcia. O posto foi inaugurado em 2004. Como forma de pagamento, o prefeito prometeu as duas áreas que ficam no Tarraf II, em região nobre da cidade. Uma lei aprovada anteriormente pela Câmara, já foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.