Com os quase quatro meses de horário de verão, o Brasil vai economizar 2 mil megawatts de energia, o correspondente a 4% do consumido no horário de pico no período. Em termos financeiros, a economia foi equivalente a R$ 4 bilhões.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, esse valor daria para construir uma usina térmica de pequeno porte e ajudar na geração de mais energia.
A prática do horário de verão é uma medida que funciona para a economia no bolso do povo e do governo e também reduz a demanda sobre as usinas térmicas geradoras de energia.
O horário de verão é um procedimento benéfico para os cofres públicos. Para atender toda a população brasileira sem o horário de verão, que encerra no próximo domingo (15), seria necessário produzir anualmente 14 mil megawatts e hoje a geração do país está em torno de 10 mil megawatts.
“Apesar de ser um transtorno para algumas pessoas que precisam acordar mais cedo para trabalhar ou estudar enquanto ainda está escuro, o horário de verão é uma boa alternativa para o problema da energia elétrica, pois com ele a luz solar é aproveitada até uma hora a mais gerando uma economia muito grande. Mesmo afetando o relógio biológico das pessoas a questão é se acostumar com essa 1 hora a mais no dia, pois se a pessoa dorme às 23h e acorda às 6h no horário normal, no horário de verão será a mesma coisa, é questão de costume”, disse Alfredo Diani, estudante da FATEC em S. José do Rio Preto.
A prática do horário de verão foi adotada desde 1931. Nas regiões próximas ao equador, como a maior parte do Brasil, os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação do horário de verão não traz muito proveito nessas regiões.