Confirmado o primeiro caso de transmissão sexual do Ebola. O caso ocorreu na Libéria, na África Ocidental. O vírus sobreviveu 9 meses no sêmen de um homem, mesmo sem existir a presença do agente na corrente sanguínea e depois de ele ter sido declarado livre da doença.
A confirmação foi obtida a partir da comparação do genoma dos vírus envolvidos na contaminação. Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de uma mulher com resultado positivo para o ebola em março de 2015, mês sem registros documentados de novos casos.
Antes de morrer, a paciente disse ter tido relações sexuais recentes com um parceiro sobrevivente da doença, mas que estava livre do ebola desde outubro de 2014.
Os cientistas confirmaram assim que o Ebola pode ser transmitido via relação sexual e ainda que o vírus sobrevive no sêmen por mais de 179 dias, mesmo após a cura do paciente.