O Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) apontou em relatório que o vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por até 7 semanas, mesmo após o paciente ter sido curado da doença.
Desta forma, enfermidade continua a ser transmitida por este período de tempo. Ainda de acordo com o documento, os vírus “foi identificado no leite materno e no sêmen mesmo após o desaparecimento” da doença.
Em todo o mundo, há temor de que a epidemia de ebola se espalhe, principalmente após registros de contágios na Europa e nos Estados Unidos.
No estado norte-americano do Texas, pode chegar a “dezenas” a lista de pessoas colocadas “sob controle estrito” por terem feito contato com o “paciente zero”, Thomas Duncan, que faleceu na quarta-feira passada em Dallas. Entre as pessoas colocadas em quarentena estão muitos médicos e paramédicos norte-americanos, informou uma fonte à emissora CNN.
Uma enfermeira do Texas se tornou a primeira pessoa a contrair o vírus dentro dos EUA após ter contado com Duncan, que contraiu o vírus em seu país de origem, a Libéria.
Na Itália, um cidadão africano deu entrada em um hospital de Roma nesta segunda-feira (13) com sintomas do vírus ebola, provocando tensão na capital do país. Após realizar exames no hospital Policlínico Umberto I, porém, foi excluída a chance de contaminação.
Nesta segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a epidemia está registrando uma forte aceleração na Serra Leoa, com um total de 2.950 casos diagnosticados até o dia 8 de outubro e “centenas de novas infecções toda semana”.