Os supostos autores do massacre no jornal satírico francês Charlie Hebdo e o homem que fez reféns em um mercado de produtos judaicos de Paris, assim como 4 reféns, morreram nesta sexta-feira em duas ações realizadas quase simultaneamente pelas forças de ordem francesas em Dammartin-en-Goële (40 km a nordeste de Paris) e outro na capital.
Pouco antes das 17H00 (14H00 de Brasília), a unidade de elite da gendarmeria francesa lançou o ataque à gráfica de Dammartin, onde os dois suspeitos do ataque contra o Charlie Hebdo, Cherif e Said Kouachi, tinham se entrincheirado.
Os dois irmãos saíram do prédio atirando, informou uma fonte de segurança.
A pessoa que eles mantinham refém saiu ilesa.
Um membro da unidade de elite da gendarmeria ficou ferido na operação, mas não corre risco de vida.
Uma equipe de intervenção foi transportada de helicóptero até o teto da gráfica, constatou a AFP.
Pouco depois, no leste de Paris, foram ouvidas detonações ensurdecedoras de armas automáticas e granadas, os policiais invadiram a loja de produtos judaicos onde ocorreu a tomada de reféns, e libertaram vários deles.
Pouco após, fontes de segurança informaram que cinco pessoas morreram na loja, entre eles o sequestrador, e outras quatro teriam ficado gravemente feridas.