domingo, 24 de novembro de 2024
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Dupla de estelionatários de São Paulo é presa em Rio Preto

Dois estelionatários da cidade de São Paulo foram presos em flagrante, em Rio Preto, enquanto tentavam aplicar o golpe do cartão clonado em um casal de idosos. As vítimas já…

Dois estelionatários da cidade de São Paulo foram presos em flagrante, em Rio Preto, enquanto tentavam aplicar o golpe do cartão clonado em um casal de idosos.

As vítimas já tinham sido enganadas em outra oportunidade e, ao sofrerem nova abordagem, denunciaram o caso à Polícia Militar.

A dupla foi localizada a poucos metros da casa dos idosos, no bairro Vetorasso. No carro dos criminosos havia várias máquinas de cartão.

Segundo informações da Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira, 22, um aposentado de 78 anos telefonou para a Polícia Militar denunciando que estava sofrendo um golpe.

Uma mulher, se passando por atendente da Caixa, telefonou para a vítima e perguntou se ela havia feito uma compra. O idoso respondeu que não e foi informado que o cartão dele tinha sido clonado.

Assim como acontece em todos os golpes dessa modalidade, a atendente informou que um funcionário do banco passaria na casa do correntista para buscar o cartão, que seria cancelado e destruído.

O aposentado já sabia do esquema. Mas fingindo acreditar na golpista, concordou com os termos e disse que aguardava o funcionário. Enquanto isso, ele telefonou para a PM e uma viatura seguiu imediatamente para o local.

A menos de um quarteirão do endereço, dois homens foram abordados. Thiago Borges das Mercedes, de 29 anos, estava com um crachá da Caixa. A foto era dele, mas o nome foi alterado. Em um Fiat Punto, ao lado do suspeito, estava Marcelo Rodrigues Moraes, de 27 anos. No veículo, os policiais encontraram sete máquinas de cartão de crédito e uma mochila contendo R$ 3,9 mil.

De acordo com os pms, Thiago teria dito que a função dele é buscar o cartão e realizar saques em caixas eletrônicos. Já o comparsa seria responsável por realizar operações de crédito e débito nas maquininhas.

Eles seriam “funcionários” de uma quadrilha que indica o endereço das vítimas.

Já na delegacia, em depoimento formal, ambos resolveram permanecer em silêncio.

Eles vão responder por estelionato e associação criminosa.

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