O velho ‘golpe do bilhete premiado’ ainda faz vítimas em Rio Preto. Dessa vez o prejuízo foi de R$ 20 mil e só não foi maior porque o banco não autorizou empréstimo de R$ 80 mil para uma pensionista, de 73 anos.
Ela esteve na delegacia de plantão, no final da tarde desta terça-feira, 2, onde contou aos policiais civis que caminhava na rua Penita, no bairro Redentora, por volta das 10h, quando foi abordada por um desconhecido de baixa estatura, branco, com aproximadamente 30 anos e “meio forte”, que alegou ser evangélico e que tinha ganho R$ 11 milhões na Mega-Sena.
Pouco depois, apareceu o cúmplice, também branco, com a mesma faixa etária e porte físico, mas um pouco mais alto, que supostamente confirmou em ligações no viva-voz que a premiação era autêntica.
O primeiro estelionatário disse que se contentava com R$ 500 mil e que o restante do dinheiro poderia ser repartido entre a idosa e o comparsa.
Em seguida, os três entraram em um carro pequeno, de cor branca, que foi dirigido pelo segundo marginal. O trio foi até a agência bancária da rio-pretense, perto do Fórum, onde sacaram R$ 5 mil da poupança.
Pouco depois, foi feito um novo saque, de R$ 15 mil, da mesma conta bancária da vítima, mas em filial da avenida Bady Bassitt.
A idosa e os criminosos foram até uma agência do mesmo banco na avenida Alberto Andaló, onde tentaram fazer o empréstimo, que não foi aprovado.
Diante da negativa, eles saíram do banco e pegaram o celular da pensionista, entraram no aplicativo para solicitar o crédito on-line. Diante de nova recusa da instituição financeira, os golpistas ofereceram um chiclete e água para a idosa, que ficou meio sonolenta e foi deixada perto de sua casa, após ficar 5h30 com a dupla.
Durante o seu depoimento, ela afirmou ao delegado que acredita ter sido dopada pelos bandidos. O estelionato será investigado pelo 1º DP.
