O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos pré-candidatos à Presidência da República no ano que vem, está com uma hérnia que o obrigará a se afastar do cargo, no mês que vem, para a realização de uma cirurgia. O afastamento deve ser dar a partir do dia 6, data da operação, e durar cinco dias. A cirurgia será feita no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona sul da capital. O vice-governador Rodrigo Garcia assume o cargo interinamente.
A hérnia fica na região da virilha e vem causando bastante desconforto ao governador, segundo seus auxiliares. Doria tentou evitar o afastamento, inicialmente, com medicação para a dor.
Os médicos primeiro aconselharam que Doria se afastasse pelo dobro do tempo, 10 dias, mas avaliaram que o período poderia ser menor após pedidos do governador. A operação será feita pelo cirurgião do sistema digestivo Sidney Krajner, presidente do Einstein.
A hérnia ocorre quando a musculatura abdominal cede em determinado trecho, permitindo que uma parte do intestino saia do lugar, causando dor e uma protuberância no local.
No Palácio dos Bandeirantes, Doria tem agendas fixas, como as entrevistas coletivas feitas às quartas-feiras para tratar da pandemia do coronavírus, as reuniões semanais com todos os 25 secretários estaduais, às segundas, e com a cúpula da segurança pública, às quintas.
Além disso, ele já iniciou viagens pelo País para viabilizar sua indicação do PSDB para as eleições do ano que vem (neste sábado, esteve no Mato Grosso do Sul e Goiás). Há expectativa de que ele mantenha a agenda de viagens neste mês, mas o governador tornou a sentir dores nos eventos em Campo Grande e Goiânia.
A expectativa de sua equipe é que o retorno à rotina se dê tão logo ele seja liberado pela equipe médica.