O governador João Doria (PSDB) disse, em entrevista exclusiva ao SBT Interior no Palácio dos Bandeirantes, que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP), deve operar a gestão dos lixos das cidades.
De acordo com o governador, isso será negociado com cada município, assim como é feito com o saneamento básico.
“A ideia é que a Sabesp faça essa gestão, justamente porque já deu o tempo de aterros sanitários”, disse.
Perguntado sobre o cancelamento do repasse de R$ 144 milhões feito pelo ex-governador Márcio França (PSB), a municípios do Estado, Doria disse que nenhum prefeito ficará desassistido.
“Ficarão assistidos de forma correta. O estado não pode assinar convênios de ordem politica. O meu antecessor assinou verbas para aliados, prometeu o que não tinha para oferecer, imaginando que o novo governador se sentiria compelível e obrigado a fazer o que não precisava fazer. Não vamos prejudicar nenhum prefeito. Todos os habitantes merecem a mesma atenção. Não há nenhum vínculo de ordem partidária. Estabelecer prioridades para saúde, educação e desenvolvimento urbano é essencial”, disse.
Por fim, o governador afirmou que a decisão sobre a transferência de Marcola, um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), que está preso em Presidente Venceslau, será definida em conjunto com o governo federal.
“Essa é uma decisão que nós vamos praticar, mas ela será feita em conjunto com o governo federal. Não há nada a temer, até porque a região está absolutamente bem vigiada, Tropa de Choque da PM está presente protegendo os presídios e a população”.