segunda, 23 de dezembro de 2024
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Dores de cabeça podem ser sinal de AVC

A dor de cabeça é um sintoma chato, mas que todo mundo (ou quase) já sentiu na vida. O site Bolsa de Mulher conversou com o neurologista Renato Anghinah, do…

A dor de cabeça é um sintoma chato, mas que todo mundo (ou quase) já sentiu na vida.

O site Bolsa de Mulher conversou com o neurologista Renato Anghinah, do Hospital Samaritano (São Paulo), para explicar em quais situações a dor de cabeça é preocupante e pode ser sinal de um AVC.

De acordo com o neurologista, existem tipos de dor de cabeça que são mais preocupantes e, para identificá-los, é preciso observar o padrão, frequência e evolução da dor. Renato aconselha que caso a dor não melhore ou apareça frequentemente, o ideal é procurar um médico para tratar o problema.

Fique atento:

1. Dor de cabeça súbita

A dor de cabeça que surge de repente e em poucos segundos se torna muito intensa merece atenção. Isso porque, de acordo com Renato Anghinah, pode se tratar de uma ruptura ou distensão de aneurisma cerebral.

A ruptura de um aneurisma gera um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou seja, o extravasamento de sangue do vaso para o tecido cerebral.

A confusão entre os sintomas pode causar demora em procurar atendimento e agravar as sequelas do AVC.

2. Dor de cabeça incomum

Se você sentir uma dor fora do comum, ou seja, diferente do incômodo que aparece com mais frequência, o aconselhamento é procurar um serviço médico. Um novo sintoma pode ter causas mais brandas – como postura, alimentação ou estresse –, mas também pode estar relacionado a um derrame.

3. Juntamente com outros sintomas

O especialista destaca que se a dor for acompanhada de outro sintoma de origem neurológica, como fraqueza muscular, confusão mental, alteração visual, dificuldade de fala ou ao caminhar, por exemplo, é indicado ir ao pronto-socorro imediatamente.

4. Hábitos

Renato Anghinah destaca que pessoas que cultivam alguns maus hábitos de saúde ou têm algumas doenças têm mais chances de ter um AVC isquêmico ou hemorrágico. São eles: consumo excessivo de bebida alcoólica, tabagismo, pressão alta, sedentarismo, diabetes, uso de drogas e estresse.

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