sábado, 16 de novembro de 2024
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Dono do Bahamas não pode pedir asilo, diz representante da ONU

O representante no Brasil do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Luiz Varese, disse que a entidade ainda não recebeu qualquer pedido de ajuda do brasileiro…

O representante no Brasil do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Luiz Varese, disse que a entidade ainda não recebeu qualquer pedido de ajuda do brasileiro Oscar Maroni Filho, conhecido em São Paulo como dono da boate Bahamas e preso desde 14 de agosto sob acusação favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas.

O advogado de Oscar Maroni, Daniel Majzoub, disse na quarta-feira (29) que o empresário pediu asilo a oito países: Noruega, Dinamarca, Suécia, Holanda, Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Uruguai. “Eles (os países) receberam positivamente e pediram para aguardar o pronunciamento da ONU”, afirmou. O G1 procurou as embaixadas em Brasília de todos os países citados e, por enquanto, apenas a Suécia confirmou ter recebido contatos dos advogados do empresário.

O representante da Acnur também disse que o Alto Comissariado para Refugiados não é caminho adequado para Maroni pedir asilo em outros países, porque para isso o brasileiro teria de estar fora de seu país de origem.

“Essa possibilidade (de pedido de asilo) não existe, porque para isso ele teria de estar fora de seu país. Ainda que o pedido chegasse aqui, não existe essa possibilidade. Embora seja moderna, a lei de refugiados brasileira não se presta aos brasileiros.”

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