sábado, 23 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Dono de bar apela para grade na tentativa de conter aglomeração

Um bar universitário no Jardim Congonhas, em Rio Preto, retomou as atividades com gradil para controle de clientes. Apesar disso, na rua, do outro lado da grade, se via uma…

Um bar universitário no Jardim Congonhas, em Rio Preto, retomou as atividades com gradil para controle de clientes. Apesar disso, na rua, do outro lado da grade, se via uma grande festa e aglomeração.

Max Jeferson Fernet, que é proprietário do bar, contou ao DLNews que ficou um ano e cinco meses de portas fechadas até retomar as atividades nesta quarta-feira (25). Com o novo decreto, ele fixou grades na calçadas como uma alternativa para garantir o controle de pessoas no estabelecimento.

O decreto para controle da pandemia, que permite seis pessoas por mesa e com distanciamento de um metro entre as mesas, foi seguido à risca pelo Max. “Essa foi a forma que eu achei para controlar a quantidade de pessoas no bar, porque se eu deixasse liberado, eles invadem e eu fico de mãos atadas, a vigilância vem e me multa”, falou.

Além das medidas de distanciamento, o bar controlou também a venda de bebidas alcoólicas. “Eu não podia deixar as pessoas saírem do cercado com bebida e eu segui isso, mas não adiantou muito”. Ele explicou que na região há outros bares e serv-festas, onde muitos dos jovens iam comprar bebidas e voltavam para a frente do estabelecimento dele.

Defendendo o bar

As medidas de segurança, entretanto, desagradaram alguns dos jovens. Segundo o proprietário, algumas pessoas ficaram bravas porque o estabelecimento não estava vendendo bebida ou porque não poderiam voltar ao cercadinho depois de sair. Para fazer a identificação, os clientes tinham pulseiras que eram retiradas no momento que decidissem voltar para a rua.

Sobre a insatisfação dos clientes, Max diz apenas que está “defendendo o bar”. Havia passado um ano e cinco meses desde que o bar teria funcionado pela última vez.

“É complicado, eu preciso vender, estou com contas para pagar, mas lá fora não está tendo essa correspondência… eu fiz a minha parte de não ter vendido, de ter colocado o gradil, estava todo mundo ali, era só eu ter vendido…”, falou. “Eu preciso trabalhar e estou tentando fazer o máximo dentro da regra”.

Aglomeração

Em vídeos registrados por populares na grande festa e também pelos próprios funcionários do bar, é possível ver a rua lotada. Em certo momento da noite, houve música alta colocada no som de um carro. A polícia foi acionada, passou pelo local e o volume foi controlado.

Apesar da tentativa de controle, Max e os funcionários fecharam o bar ao perceberem que mesmo com as medidas, não havia colaboração. “Eu tive que fechar pelo tumulto, estou indo na vigilância para ter um respaldo, eu controlo o estabelecimento, a rua não.. como que eu abro o bar e aconteceu aquilo?!”, disse Max, preocupado com as consequências que o estabelecimento poderia sofrer.

Notícias relacionadas