quinta, 15 de maio de 2025
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DNA de homem preso no Pará confirma autoria de estupros em Rio Preto

A Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) concluiu que o material genético coletado de vítimas de abuso sexual na cidade é compatível com o DNA de um…

A Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) concluiu que o material genético coletado de vítimas de abuso sexual na cidade é compatível com o DNA de um homem preso no Pará em 2024, suspeito de cometer diversos estupros. Oito vítimas reconheceram o acusado, que também foi flagrado por câmeras de segurança.

As investigações tiveram início há quatro anos, após um aumento no número de registros de estupro em São José do Rio Preto. Segundo a polícia, os relatos das vítimas apresentavam semelhanças tanto na aparência do suspeito quanto no seu modo de abordagem. A delegada Dálice Ceron, de Rio Preto, detalhou que o homem percorria bairros, observava a vulnerabilidade das residências (muros baixos, portas abertas) e esperava o afastamento de familiares para entrar nos imóveis, geralmente pulando janelas ou muros. Houve apenas um caso em que a vítima foi surpreendida na rua, sendo os demais por violação de domicílio.

Para abordar as vítimas, o suspeito pedia água ou informações sobre imóveis para alugar, conseguindo assim entrar nas residências onde as ameaçava e as obrigava a manter relações sexuais.

Em 2024, Cleuson Ferreira de Souza, de 34 anos, foi preso no Pará sob suspeita de uma série de estupros. A polícia então solicitou um exame de DNA para comparar o material genético do suspeito com o encontrado em duas vítimas violentadas em junho de 2022 em Rio Preto. O resultado do exame confirmou a compatibilidade do DNA de Cleuson com o material genético das vítimas. Ele é suspeito de estuprar oito mulheres em Rio Preto, além de outras quatro no Pará e no Espírito Santo.

A delegada Ceron acrescentou que Cleuson afirmava percorrer hospitais buscando clientes para acionar seguros de acidentes automobilísticos, apresentando-se sempre bem vestido para não levantar suspeitas. Ele também costumava atuar em bairros diferentes, dificultando ainda mais sua identificação.

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