Dívida pública federal atinge patamar recorde de 66.2% do PIB nas contas de 2015.
Em termos nominais, o endividamento passou de 3 trilhões e 200 bilhões de reais para 3 trilhões e 900 bilhões.
A maior alta nos últimos nove anos, segundo informações do Banco Central, foi puxada pelos gastos do setor público, que superaram em 111 bilhões de reais a arrecadação no mesmo período.
Em relação a dezembro de 2014, a dívida pública avançou 9% na proporção do PIB. No ano passado, apenas os juros acrescidos à dívida principal somou aproximadamente 502 bilhões de reais.
Especialistas indicam que alguns itens contribuíram para o desequilíbrio das contas públicas. Entre eles, o pagamento das chamadas pedaladas – as dívidas da União com bancos públicos e o FGTS -, o crescimento das despesas obrigatórias, além da elevação da inflação, dos juros e do dólar.