A Disney seguiu os passos da Netflix e indicou que irá tomar uma posição forte em resposta à nova lei da Geórgia que proíbe o aborto.
O governador Brian Kemp assinou a norma em 7 de maio, que torna qualquer interrupção da gravidez crime. Ela só entrará em vigor no ano que vem, mas já causou revolta nos Estados Unidos. Atores, atrizes, cantoras e personalidades têm se empenhado em fazer campanha contra a lei.
A Netflix foi o primeiro estúdio de Hollywood a anunciar que, se a norma não for revogada, irá boicotar qualquer gravação no estado. Agora, Bob Iger, CEO da Disney, disse que será “muito difícil” para Disney continuar a trabalhar na Geórgia diante da corrente anti-aborto.
“Eu acho que muitas pessoas que trabalham para nós não vão querer trabalhar lá e nós vamos ter que atender a seus pedidos nesse sentido. No momento, estamos monitorando com muito cuidado a situação”, explicou para a Reuters.
Iger ainda reforçou que “não será prático continuar a gravar lá”.