Ao prender um traficante,policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Votuporanga tiveram uma surpresa.
Além de muita maconha, os “homens da lei” três rádios comunicadores portáteis. Um dos aparelhos estava sintonizado no canal de operações da Polícia Militar. Com o monitoramento, o bandido sabia da movimentação policial e podia fugir. A picaretagem do traficante falhou no caso da ação da Dise.
A equipe utiliza um sistema de radiocomunicação “blindado” de escuta clandestina. O flagrante de tráfico e a retirada de circulação dos equipamentos clandestinos foi na rua Timbiras, no bairro São Cosme.
Segundo o delegado Antônio Marques do Nascimento, titular da Dise, o traficante de 19 anos era investigado e observado pelos agentes pela suspeita de envolvimento com o crime. Na abordagem do criminoso foram encontrados 20 invólucros prontos para comercialização.
Em vistoria na casa os agentes apreenderam ainda parte de um “tabletão” da droga, o suficiente para o fracionamento e preparo de outras 58 porções da erva maldita. Também foram apreendidos objetos para embalagem e dinheiro obtido com a venda do entorpecente.
O acusado foi atuado pelos crimes de tráfico – até 15 anos de cadeia, além do crime de interceptação de comunicação policial, com pena de até 2 anos de prisão. Ele foi levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto. REGULAMENTAÇÃO A utilização de equipamentos de radiocomunicação depende de autorização da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel).
Quem for flagrado pela polícia ou fiscalização da Anatel com equipamentos sem homologação (contrabandeados do Paraguai) e sem carteirinha de Operador de Radiocomunicação (Coer) tem equipamento apreendido e responde pelo crime.