quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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Dise prende juiz federal estelionatário

‘Juiz’ tinha passagens criminais por falsidade ideológica em Pouso Alegre (MG) e morava há cerca de três meses na cidade Os agentes policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise)…

‘Juiz’ tinha passagens criminais por falsidade ideológica em Pouso Alegre (MG) e morava há cerca de três meses na cidade

Os agentes policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) prenderam anteontem um homem que se passava por juiz federal e aplicava golpes na cidade. G. P. O., de 51 anos, é proprietário de um escritório de advocacia no Rio de Janeiro e residia em Catanduva há três meses.

O falso juiz foi detido e preso no quilômetro 390 da rodovia Cesário José de Castilho, que liga Catanduva a Itajobi, nas proximidades de um clube. “A Dise e o Centro de Inteligência da Delegacia Seccional vinham recebendo denúncias anônimas sobre esse individuo há dois meses. Na tarde de anteontem conseguimos abordar o cidadão e prendê-lo”, explicou o delegado titular da Dise, Mário Antonio Bento.

Na última semana o falso juiz federal negociou um imóvel e mobiliários para firmar residência em Catanduva.

Ele também havia contratado um buffet para promover uma festa.

Segundo informações dos agentes da Dise, o indivíduo, no momento de concretizar compras de grande valor, alegava ser juiz federal – o que transmitia uma idéia de imunidade – e que o banco onde possuía conta, no Rio de Janeiro, não poderia liberar dinheiro por estar em greve.

Carteira falsificada
O estelionatário, para enganar as pessoas, portava uma carteira falsificada de juiz federal e arbitral. “Ele usava uma carteira vermelha com identificação de ‘juiz federal’, grosseiramente falsificada. Nela constava também um carimbo de ‘Lei Federal’. Ele, de acordo com informações obtidas através das denúncias, namorava uma moça de Catanduva e freqüentava clubes e eventos locais”, lembrou o delegado Mário Bento.

Três crimes
O juiz está detido na Cadeia Pública local, enquadrado em três crimes: falsidade ideológica, usurpação de função pública e estelionato. “Investigando seu histórico, descobrimos que ele tem passagens criminais no município de Pouso Alegre (MG) pelos mesmos crimes. Iremos agora fazer um levantamento para ver se o ‘juiz’ cometeu outros golpes em Catanduva”, finalizou o delegado da Dise.

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