Em entrevista ao repórter James Cimino, do UOL, os diretores de Capitão América: Guerra Civil, o terceiro da franquia do herói americano, disseram que não só leram uma crítica que o partido brasileiro de extrema esquerda PSTU publicou sobre o filme como acharam-na “bastante precisa”. Fred Bruno, que assina o artigo, escreve que os heróis que estrelam o filme, Capitão América e Homem de Ferro, representam “saídas burguesas”. Segundo ele, as empresas de Tony Stark (o Homem de Ferro) “deveriam ser estatizadas sob o controle de seus trabalhadores” e o Capitão América “deveria ser preso pelas centenas de mortes causadas pelas ocupações norte-americanas.
Joe Russo, um dos diretores do longa, disse ao UOL que “o espírito por trás do artigo é muito preciso” e “está totalmente alinhado com a discussão que o filme traz: Quanto poder é poder demais? Quais as responsabilidades que os poderosos têm?”.
Anthony Russo, o outro diretor, reforça a aprovação de Joe: “Eu acho que eles descreveram o conflito dos personagens muito bem.”